The term "Hamas" typically refers to the Palestinian Sunni-Islamic fundamentalist organiza

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O Hamas, grupo terrorista islâmico, afirmou em entrevista que está disposto a uma trégua de cinco anos com Israel, deixando de lado suas armas e se tornando um partido político se um Estado Palestino independente for estabelecido ao longo das fronteiras anteriores a 1967 onde o Hamas se uniria à Organização para a Libertação da Palestina, liderada pelo Fatah, para formar um governo unificado em Gaza e Cisjordânia.

No entanto, é improvável que Israel considere essa solução, uma vez que prometeu esmagar o Hamas e sua liderança atual se opõe à criação do Estado Palestino. O principal interlocutor das negociações é o Catar, que disse nos últimos dias que está em uma "reavaliação" de seu papel como mediador.

Tentativas de cessar-fogo prolongado

Desde novembro, um cessar-fogo de uma semana resultou na libertação de 100 reféns em troca de milhares de prisioneiros palestinos mantidos em Israel. Mas as negociações para uma trégua de longo prazo e a libertação dos reféns restantes estão congeladas, com cada lado acusando o outro de intransigência.

A guerra em Gaza se arrasta há quase sete meses e as negociações para o cessar-fogo estão paralisadas, o que levou o grupo terrorista a sugerir essa solução. Porém, Israel afirma que continuará com as operações militares até que o Hamas seja derrotado definitivamente.

Impasse na solução de dois Estados

A comunidade internacional apoia uma solução de dois Estados que permita a criação de um Estado Palestino independente na Cisjordânia, Jerusalém Oriental e Gaza. No entanto, há um impasse de mais de duas décadas nas negociações, e o governo do primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, a rejeita.

Imagem ilustrativa: conflito entre Palestina e Israel

Ataques de 7 de outubro

A entrevista ocorreu em meio a um impasse de meses nas negociações de cessar-fogo após os ataques terroristas de 7 de outubro de 2020 que desencadearam a guerra, na qual o Hamas matou cerca de 1200 pessoas, a maioria civis. Os terroristas arrastaram cerca de 250 reféns para o enclave. O bombardeio israelense e a ofensiva terrestre que se seguiram em Gaza mataram mais de 34 mil palestinos e deslocaram cerca de 80% da população de Gaza, de 2,3 milhões de habitantes.

O líder do Hamas disse que não se arrepende dos ataques e negou que o grupo tenha atacado civis durante os ataques, apesar das provas em contrário. E afirmou que as tentativas israelenses de erradicar o Hamas não impedirão futuros levantes armados palestinos.

Conclusão

A entrevista de Khalil al-Hayya, autoridade de alto escalão do Hamas, sugere uma abertura para negociações que podem levar à paz entre Israel e Palestina. No entanto, Israel continua resistente à criação do Estado Palestino, e as negociações para um cessar-fogo estão paralisadas. É importante que ambas as partes retomem as negociações para encontrar um fim pacífico e duradouro para o conflito.

Você sabia?

  • Os termos "Hamas" e "Fatah" significam respectivamente "zelo" e "conquista" em árabe.

  • O Hamas foi fundado em 1987 como uma organização islamista palestina que opõe-se à existência de Israel e defende a liberação da Palestina.

  • O Fatah é um partido político


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